Quando surge a mudança nem sempre estamos preparados para ela...
Mas naturalmente o processo da gestão da mesma começa e ciclicamente repete-se:
Busca de novas oportunidades, ou de adaptação, preparação para agir, acção, várias tentativas diferentes, várias mudanças ... e sempre com o mesmo objectivo manter as coisas boas da Vida...
Mudar...
A gestão da mudança é um dos temas mais desafiantes nos dias de hoje.
Nunca foi tão difícil antecipar a mudança como actualmente, em que o contexto varia de forma vertiginosa e esta é a única constante.
Como lidamos com a mudança nos planos pessoal e profissional? E a nossa equipa? Como nos preparamos para desafios diferentes?
Creio que devem conhecer a fantástica fábula de Dr. Spencer Johnson - «Quem mexeu no meu queijo» - sobre como lidar com a mudança.
Trata-se da história de dois ratinhos e dois pequenos duendes que vivem num labirinto e que dependem de queijo para se alimentarem e serem felizes. Como habitavam uma casa cheia de queijo, viviam muito contentes até ao belo dia em que o queijo desaparece…
O é o queijo?
Os nossos Sonhos, a nossa ambição, os nossos objectivos, o nosso emprego, o nosso casamento, o novo sócio que procuramos, no fundo tudo aquilo que nos move, nos motiva.
O que queremos alcançar varia de pessoa para pessoa, e no contexto organizacional, de empresa para empresa.
À semelhança das personagens desta história, numa equipa todos os elementos são diferentes. A diversidade é obviamente desejável, mas o facto de lidarmos com características diferentes, com personalidades mais simples ou mais complexas, com os nossos próprios estados anímicos variáveis, exige que tenhamos sempre presente que o queijo de cada um e em cada momento é distinto e que quer na equipa como em momentos diferentes das nossas vidas ou ainda do mercado:
- uns pressentem a mudança à distancia,
- outros são orientados pela acção,
- alguns recusam e resistem à mudança,
- e outros precisam de tempo para se adaptarem e reconhecerem que a mudança os conduz a algo melhor.
As pessoas são feitas de convicções, de crenças e plenas de emoção.
Algumas funcionam na base do erro/tentativa, umas são proactivas, outras tipicamente seguidoras, e isso repercute-se nos seus comportamentos e nas suas acções.
Perante a mesma adversidade reagimos de maneiras diferentes:
Um dia um avô é interrogado pela sua neta sobre as dificuldades que nos apresenta a vida, sobre as adversidades e as atitudes perante elas…
O avô silenciosamente e em resposta pegou numa cenoura, um ovo e grãos de café colocando cada um em água a qual colocou a ferver… e deixou ferver…
Perante a mesma adversidade, a água quente, o avô contou as diferentes reacções:
A cenoura que era dura, de cor forte a adversidade deixou mole e descolorida – tal como a alguns acontece quando a adversidade lhes rouba os seus sonhos e as suas fortalezas, o seu «brilho»;
o ovo que entrou com um exterior protector e forte o suficiente para proteger o seu interior, a adversidade tornou duro interiormente, tal como aqueles que passando pela adversidade endurecem os seus «corações»;
o café no meio da adversidade deixou cor, um cheirinho maravilhoso e um legado… uma boa taça de café, tal como aqueles que perante a adversidade não perdem a sua essência e deixam algo construído, aprendido, um legado!
O que somos nós? Como reagimos nós? E a nossa equipa?
(continua)
imagens: google imagens
Carina Cadima
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